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AMERÍNDIOS DO BRASIL

Antropologia da Beleza

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ONLINE DE RENATO SOARES

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

A casa Xinguana em construção

Aldeia Kuikuro Afukuri 

Terra Indígena Xingu

MT 2012

Tepori Kamayurá caminha para a casa de seu filho Aritana

Aldeia Yawalapiti 

Terra Indígena Xingu

MT 2016 

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Neste momento difícil e de reflexão para todos, a CASA TRI & Galeria Tripé seguem trabalhando à distância e solidários para fazer sua parte: contribuir com a economia criativa do país e incentivar projetos que valorizem nossa cultura, entre suas diversas expressões. Nestas circunstâncias, temos o prazer e privilégio de realizar nossa primeira exposição fotográfica online em parceria com Renato Soares, fotógrafo documental e indigenista, com mais de 30 anos de experiência no registro da diversidade cultural indígena ainda existente - e resistente - no Brasil. 

 

Após passar por Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ), com apoio da Caixa Cultural e visitação de milhares de pessoas, a exposição “Ameríndios do Brasil - Antropologia da Beleza” chega ao ambiente virtual para atrair o olhar de mais brasileiros e apresentar, através de imagens - ou “mekaron” na língua kayapó - os rituais, as histórias, a tradição e o mundo real dos povos originários do Brasil.

Hoje, são mais de 300 etnias espalhadas por todo o país que lutam para preservar sua cultura, contra uma realidade que não respeita fronteiras, direitos e identidade. Esta exposição, rica em detalhes e olhares, é apenas uma parte do projeto de vida de Renato Soares, que visa a criação e construção de um grande acervo etnográfico brasileiro, percorrendo as diversas aldeias em todo o território nacional. É um longo rio a navegar...

 

“Trata-se do resgate, com uso da imagem, deste personagem - o índio - que se encontra enraizado em nossa alma, como brasileiros. Desta forma, registramos e valorizamos sua cultura para a atualidade e o futuro, mostrando quem de fato são”, afirma Renato.

*Texto publicado originalmente para abertura da exposição online, no site da CASA TRI, em junho de 2020.

CASA TRI &

GALERIA TRIPÉ

Já escutou o 

som da floresta?

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RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

O grande círculo do ritual do Djawari, rito da guerra

Aldeia Aiha Kalapalo 

Terra Indígena Xingu 

MT 2016 

Toda cultura vernacular pode ser retratada sobre algumas perspectivas. Caso se diferencie do que está além da sua esfera, a opção quase sempre é pelo seu exotismo. Por outro lado, a visão etnológica - mais rigorosa - tende pela sua função peculiar, expandir seu delineamento para complexidades atingindo apenas o intelectivo. Ambos os casos são percebidos quando tratamos das nossas etnias primevas. 

Renato Soares em sua Antropologia da Beleza vai além. Une, de certa forma, estas duas interpretações. Expande, no entanto, sua envergadura, como ele mesmo diz, para olharmos para nós mesmos. Uma conjugação estética, mas que certamente não prescinde de certo didatismo, intrínseco à liturgia documental fotográfica. Convoca o leitor para uma jornada pessoal mais intensa, voltada à sua própria ancestralidade ameríndia.

 

Em suas imagens há uma intersecção poética, plena de grafismos e texturas, com a clássica visão documental, estruturada pela amplitude de seu registro calcado em mais de 30 anos de história e afinidades com o meio que fotografa. Permite a estesia provocada pela cor intensa e por infinitos matizes monocromáticos, a percepção de uma paisagem singular e a constatação das organizadas estruturas arquitetônicas das aldeias, entremeadas por rituais de passagem, olhares permanentes e cúmplices destinados a poucos.

Seus registros são os povos habitantes do Rio Xingu, não somente os que estão no Parque Indígena do Xingu, que está na sua nascente e idealizado pelos irmãos Villas Boas, mas oriundos de uma diversidade maior, entre eles os Yawalapiti, Kamayurá, Waurá, Kalapalo, Kuikuro e Kaiapó, por mais de 5 mil indivíduos em 14 etnias diferenciadas pertencentes aos 4 grandes troncos linguísticos dos indígenas brasileiros.

 

O ameríndio que muitas vezes constatamos é um composto controverso entre a tentativa do documentário sério e a fotografia encenada - aquela que contribui para grande parte do imaginário fundamental erigido e seguramente estereotipado, na construção de uma América branca, ao contrário do que vemos nestas imagens que mapeiam a sobrevivência da cultura nativa no final do século XX e nas quase duas décadas do XXI.

 

Renato Soares propõe imagens convincentes em torno de nossas tendências individuais e institucionais para justificar a arte que achamos interessante. Desapega-se da formatação impulsionada pela nossa herança branca e judaico- cristã legada essencialmente pelos ibéricos, para manter em suas fotografias a cultura intacta, ultrapassando certo colonialismo que, passados tantos anos, ainda encontra-se não só presente como predominante.

Imagens que mostram claramente o entendimento mais profundo e importante, bem como a singularidade das culturas indígenas brasileiras. Nesta mostra há o aprendizado da sabedoria nativa, especialmente a profundidade da espiritualidade em um momento onde o mundo, predominantemente voltado para imagens e artistas eurocêntricos, claramente caminha pela melancólica incompreensão da diversidade.

 

Vivemos em um tempo que a preponderância da tecnologia possibilitou que as pessoas documentassem a si mesmas. É menos imperativo contar com um registro paternalista e às vezes autoritário, como certamente foi construído o imaginário indígena nos seus primórdios. Renato Soares é produto de seu tempo. Sua exibição ampla e mais democrática comunga com a antropologia e a arte não olhando somente para um passado que desejamos preservar, mas para o futuro que pretendemos ser ainda melhor.

 

Juan Esteves

Fotógrafo e escritor  

AMERÍNDIOS DO BRASIL

Yamurikumã é o ritual onde as mulheres tomam conta da aldeia. Nestes dias
os homens não são bem-vindos

Aldeia Mavutsinim Kamayurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

No ritual das Yamurikumã as mulheres tomam todos os pertences masculinos e entoam seus cantos de guerra contra os homens

Aldeia Mavutsinim Kamayurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

A vida e os costumes dos povos indígenas do território brasileiro foi desde sempre objeto do olhar curioso dos europeus – os primeiros a descrever a cultura tupinambá no séc. XVI , como André Thevet, Jean de Léry e o alemão Hans Staden – prisioneiro dos índios e autor das primeiras gravuras que ilustraram, sob a luz da estética do Velho Mundo, o seu livro Viagem ao Brasil., relato inspirador do filme de Nelson Pereira dos Santos, Como era gostoso o meu francês. 

No século XX, o cinegrafista Genil de Vasconcellos documentou a primeira abordagem dos xavantes, seguido pelas fotos já consideradas artísticas do repórter da revista O Cruzeiro, José Medeiros, e o registro sem intenção profissional realizado por Pierre Verger – que também abrangeram, os dois, o mundo das yabás do Candomblé da Bahia.

O trabalho desse grande fotógrafo contemporâneo inaugura uma nova forma de pesquisa e de expressão artística: a antropologia da Beleza.

 

E seu olhar não é o mesmo dos deslumbrados viajantes europeus, que observaram, curiosos, um mundo aparentemente extravagante. Mergulhado na vida desses seus semelhantes e irmãos, lambuza- se de confraternização e solidariedade, sem a estranheza de um intruso, privilegiando-os com a sua paixão.

Luis Carlos Lacerda

Cineasta

ANTROPOLOGIA

DA BELEZA

O trabalho fotográfico de Renato Soares constitui, nos dias de hoje, mais do que um simples documento da vida cotidiana das várias tribos que resistem à barbárie de sua extinção promovida pelo que se convencionou chamar de progresso, e extrapola a mera curiosidade sobre o que os modernistas rotularam de povos primitivos – logo autocriticado por Picasso, como fonte inspiradora da Arte Moderna.

 

A sensibilidade desse artista enquadra, ao mesmo tempo que reproduz, toda a humanidade e a beleza que converge para o seu olhar especialíssimo, sem a utilização de recursos que aviltem a autenticidade de suas cores, a espontaneidade dos gestos e especialmente a luz natural que habita o interior das ocas, banha os rituais, esparge sobre os rios o por-do-sol generoso e multicolorido – como as plumas dos animais das quais se constitui a arte peculiar e única desses povos.

No interior da casa as flautas Uruá cantam trazendo alegria e mandando os espíritos ruins embora da aldeia

Aldeia Kuikuro Afukuri

Terra Indígena Xingu MT 2012

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

No interior da casa as flautas Uruá cantam trazendo alegria e mandando os espíritos ruins embora da aldeia

Aldeia Kuikuro Afukuri

Terra Indígena Xingu MT 2012

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Ahula Waurá tocando as flautas Uruá durante cerimonial do Quarup

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

No pátio da aldeia as flautas Uruá cantam e dançam fazendo um bailado, trazendo alegria e mandando embora os maus espíritos

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2017

A ocupação indígena no Brasil foi de Norte a Sul. É claro que a Amazônia e Brasil Central, também amazônico, abrigavam e continuam abrigando a mais densa população indígena do país. Pesquisas recentes atestam uma ocupação de dezenas de milhares de anos. 

A teoria das migrações da Ásia Mongólica registra levas migratórias sucessivas, mas com largos espaços de tempo uma da outra, conforme atestam estudiosos da matéria. Donos da terra e livres num domínio incontestável, os índios, a seu modo, viviam felizes. Suas grandes malocas, seus incontáveis abrigos provisórios, suas crenças, suas danças que pareciam vir de um passado remoto, do fundo dos tempos, são verdadeiros fragmentos do Brasil quinhentista.

 

E foi ela, essa terra imensa, que se desdobrou misteriosa e fascinante aos olhos deslumbrados dos homens das caravelas. E eles, os índios, receberam as naus do Descobrimento acenando alegres e despreocupados. Jamais podiam imaginar que começava ali sua desdita. Que aqueles homens amáveis, risonhos, seriam vanguardeiros de outros que, num futuro próximo, haviam de chegar. Viriam eles não tão risonhos como os primeiros patrícios. Forasteiros, ambiciosos, não olhariam as gentes, veriam isso sim, as riquezas do novo país. As matas os deslumbravam.  

Não fosse a figura descomunal de Rondon, ele teria desaparecido. Não foi pequeno o tributo que pagaram. Se eram cinco milhões no Descobrimento, hoje não passam de 250 mil! Pagaram um tributo de um milhão de índio por século. Desaparece uma sociedade estável, tranquila, plena, sem ódios, onde a criatura não tem o fascínio pelo poder nem a preocupação no acúmulo de riqueza. Desaparece uma raça da qual nada sabemos. A nossas leis dão a eles a condição de tutelados. Cabe à União zelar por eles. Mas nem sempre ela é zelosa. É, isso sim, quase sempre omissa. A nossa sociedade tem para com eles uma dívida que não está sendo paga. Infelizmente é uma verdade.

 

Lévi Strauss, um dos mais respeitáveis antropólogos do nosso tempo, ao referir-se aos nossos índios disse:

“...é uma outra humanidade que estamos tendo o privilégio de conhecer”. Não obstante, se preservarmos a política indigenista vigente, breve desaparecerão. Mas os dicionários continuarão dizendo – “gente de cultura estranha que se diferencia da cultura nacional“. 

Orlando Villas Bôas (1914-2002)

Sertanista

A AMAZÔNIA

E O ÍNDIO

A velha Europa já se ressentia de muita coisa que havia em abundância na nova terra. Mas os novos invasores não queriam o trabalho duro. Julgaram encontrar no índio uma fácil mão-de-obra. Daí tentarem escravizá-los. Jamais podiam pensar que aquela gente livre não iria se sujeitar a um trabalho escravo.

 

Começou, então, aquilo que foi chamado de o primeiro ciclo de atividades – a extração da madeira. Frustrado o intento, bandearam para a terra. A cana-de-açúcar foi o atrativo, constituindo o segundo ciclo. Os índios recusaram o tamanho da terra. Queriam que o tempo não continuasse existindo, que não houvesse anos, meses, dias e horas. Queriam, isso sim, o fluir silencioso das horas. Queriam continuar vivendo livres como uma folha na correnteza sendo levada à deriva. O terceiro ciclo não demorou. O ouro dominava a ambição daquela gente sem lei, tal como ainda hoje acontece.

 

O quarto ciclo foi quase ontem. A indústria extrativista. A procura das “drogas” da mata: a borracha, o látex, a castanha, a poaia e tudo o mais que a floresta oferecia. Foi nessa atividade, o fim do século XIX. O índio fugiu de ser explorado e passou a ser atacado. O país, depois da independência, foi sendo invadido por frentes desordenadas. O índio, milenar dono da terra, passou a ser um estranho. 

No meio da lagoa o pajé rema solitário e reza para que tenham uma boa pescaria

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT

2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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Pescaria tradicional com arco e flecha na lagoa dos Kuikuro

Aldeia Ipatsé Kuikuro

Terra Indígena Xingu MT 2013

Pescaria tradicional com arco e flecha na lagoa dos Kuikuro

Aldeia Ipatsé Kuikuro

Terra Indígena Xingu MT 2013

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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Durante o ritual do Djawari, os Kalapalo lançam suas flechas contra os Yawalapiti, seus oponentes que correm e se esquivam delas no rito da guerra

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

A luta do Huka-huka finaliza os festejos do Quarup

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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A construção da canoa feita com a casca do Jatobá. Fazia mais de 35 anos que os Yawalapiti não construiam este tipo de canoa

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

A pintura corporal

feita com Jenipapo se fixa na pele durante

duas semanas

Aldeia Mavutsinim Kamayurá

Terra Indígena Xingu MT 2016

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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Os Kaiapó estão sempre pintados com o Jenipapo.
A pintura e os motivos são sua identidade cultural

Aldeia Mojkarako Kaiapó

Terra Indígena Mebengokre PA 2016

Kaiti Kamayurá pronta para o Yamurikumã, o ritual das mulheres guerreiras

Aldeia Mavutsinim Kamayurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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Aritana, Eulupe, Aripira

e Makauana

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2017

Retrato de menina Kaiapó

Aldeia Mojkarako Kaiapó

Terra Indígena Mebengokre PA 2016

A dança das flechas no ritual do Djawari, rito da guerra

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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A poeira sobe no pátio da aldeia durante a dança das flechas no ritual do Djawari, rito da guerra

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Quarup, rito de vida e de morte. O ritual de passagem para a aldeia daqueles que já se foram

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2015

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Quarup quer dizer

brincando ao sol,

na língua Tupi

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT

2017

A dança do Quarup no rito de vida e de morte

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2015

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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As crianças também participam da dança das flechas no ritual do Djawari, rito da guerra

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

O boneco feito com a palha do Buriti sofre

todo tipo de ataque e xingamento

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
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Tukanapi é um cocar feito com as penas do Japu, Japiim, Tucano, Arara e as penas sagradas

do Gavião Real

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Durante o Djawari, os

motivos pintados são diversos e tem o efeito de assustar os oponentes. Aqui o homem deixa claro sua intenção de dizer que tem olhos por todos os lados

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

A pintura tradicional
do peixe impressa nos corpos dos homens para os ritos do Quarup

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2015

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

O urucum não
é usado apenas para embelezar, mas é também um excelente filtro solar

Aldeia Yawalapiti

Terra Indígena Xingu MT 2015

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

A pintura dos cabelos feita com a massa do urucum nos dias de Quarup. Apenas os filhos do homem que morreu podem usar este adorno

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2017

O jovem Ahula Waurá pintado com o urucum

em dia de pescaria

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

As crianças quando saem para a pescaria, vão todas pintadas de urucum, que funciona como um excelente filtro solar e repelente para mosquitos

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

O olhar curioso da pequena Kamayurá

Aldeia Mavutsinim Kamayurá

Terra Indígena Xingu MT 2013

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Na lagoa dos Kalapalo as crianças correm livres e se divertem em brincadeiras intermináveis

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

Logo ao amanhecer os homens saem em uma grande pescaria para alimentar os convidados no ritual do Quarup

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

A grande fogueira

traz luz para a aldeia

ao cair da noite

Aldeia XXX

Terra Indígena Xingu MT

20XX

Inimigo de índio

é inimigo meu!

Aldeia Pyulaga Waurá

Terra Indígena Xingu MT 2017

RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL
RENATO SOARES - AMERÍNDIOS DO BRASIL

No pátio da aldeia, a casa dos homens em noite de lua cheia

Aldeia Aiha Kalapalo

Terra Indígena Xingu MT 2016

Fotografias:

Renato Soares

Apoio:

Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX)

Realização:

CASA TRI

& Galeria Tripé

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